meia-maratona do Rio.

E domingo corri minha primeira meia-maratona.

Não foi fácil, estava com dor de dente, tive que tomar remédio para poder correr sem dor , os primeiros 3 km foram difícieis, estava num ritmo ruim, respirando errado, comecei a snetir dor no diafragma, reduzi muito o ritmo e lá pelo km 6 consegui recuperar o folego, já estávamos quase no Leblon e desse ponto em diante foi mais tranquilo, estava mais confiante, num ritmo bom.

Quando cheguei no km 10 em Ipanema me animei, aumentei o ritmo, senti que podia terminar.

Não snetia nada, nem dor de dente, nem o cansaço...lá pelo km 18 comecei sentir meus dedos doendo, sentia as bolhas.

Mas a sensação é ótima, quando percebi que podia terminar e terminar bem ( ou seja sem me arrastar até a chegada) aumentei meu ritmo, estava muito animada.

Cheguei junto com o vencedor da maratona...tive que sair do meio dos jornalistas que queriam uma foto, filmar o cara e eu lá toda feliz com a minha conquista e eles passando por cima de mim para chegar no cara. ( sim, eu não sei até agora quem foi que ganhou).

O visual é lindo, durante todo o percurso o mar está a sua direita, mas senti falta do público. Leblon, Ipanema, Copacabana,poucas pessoas acompanhando, algumas até usando a pista reservada para os corredores para andar de bike ou dar a corridinha matinal. Diferente daqui de São Paulo que não tem ninguém na rua logo cedo, no Rio as pessoas estavam lá só não estavam ligando muito para quem estava correndo.

Outro detalhe, entregaram gel de carboidrato, isotônico e um monte de gente que não estava competindo também pegava as amostras, isso porque ainda tinha toda a galera da maratona para passar, não acredito que eles tivessem um suprimento infinito desses produtos, nada contra entregar o que sobra para a galera que pede, mas durante a competição a prioridade tem que ser dos atletas.

E senti falta das frutas, tudo bem que corri a meia, mas também não teve frutas para os maratonistas durante o percurso, foi o que um argentino comentou " No Brasil não deve ser tão difícil conseguir umas bananas"...não mesmo....se até na Austria eles oferecem bananas durante o percurso.....

Na chegada era uma muvuca, uma garotas iam pegando o chip de quem encontravam e entregavam a medalha e de novo, para pegar o isotônico e as frutas qualquer um pegava, tinha um cara com uns 4 isotônicos e 3 sacos de frutas que comentou comigo " Eu nem corri" ....pois é.....se for contado tem gente que correu que poderia ficar sem.

Acabei ficando mais fã das provas de rua de São paulo....somos tão organizadinhos.

Mas percebi que aqui a maioria das provas são na USP, o que não é tão na rua assim, ou aos arredores do Ibirapuera.....só pelo prazer de cruzar a cidade vale a pena ir para o Rio. que é lindo...lindo...lindo!